esforço-me o mais que a vontade insípida do tremer me permite, e falo-te ao ouvido e digo aquilo que não quero que saibas e que não queres saber.
as palavras ocas na falta de luz, transportam movimentos ocultados pela presença do som dos nossos gemidos.
toco tua aura, com meus dedos molhados, e a cor da vivência controlada transcende-se.
meu negro disfarçado ataca e nossos sentimentos (ir)reais
enlaçam-se entre si.
corpos para cima, Iluminação renovada...
novos verbos preenchem as paredes vazias de
entendimentos concordantes,
a janela aberta e os sentimentos fugiram levando a
fantasia com eles.
sussurro
e...
restamos nós. deitados. cansados.
trocando substantivos da neutralidade dos dias.
amantes.
esquecidos.
permitimos que a invasão do quociente económico nos
leve o calor.
os olhos cerram-se e o peso de nós eleva-se no ar.
viajamos em novas atmosferas e lá, naquele sítio,
encontram-se novamente nossos corpos, nossas deambulações .
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