não me venhas dizer que é como antigamente. não venhas.
nem te aproximes sequer.
sabes que te amo demais para aceitar a inverdade das palavras sussurradas ao final de um dia apagado.
antigamente vivíamos na vontade, no querer o horizonte. na imaginação da realidade, numa procura incessante do que poderia e estaria para vir.
e lá estivemos. e chorámos. e gritámos .
e, apesar de tudo, vivemos.
agora arrancaram-me das mãos a vida que eu tinha.
puseram-me à beira do precipício e atiraram-me para o ar.
sinto-me a descer e não há ninguém para me agarrar.
nem sequer tu.
por isso não me venhas com essas palavras mansas. não quero mais saber de conversas banais na estação dos comboios à espera que seja hora de arrancar.
quero a minha vida de volta!
roubaram-ma.
ninguém tinha esse direito.
nem te aproximes sequer.
sabes que te amo demais para aceitar a inverdade das palavras sussurradas ao final de um dia apagado.
antigamente vivíamos na vontade, no querer o horizonte. na imaginação da realidade, numa procura incessante do que poderia e estaria para vir.
e lá estivemos. e chorámos. e gritámos .
e, apesar de tudo, vivemos.
agora arrancaram-me das mãos a vida que eu tinha.
puseram-me à beira do precipício e atiraram-me para o ar.
sinto-me a descer e não há ninguém para me agarrar.
nem sequer tu.
por isso não me venhas com essas palavras mansas. não quero mais saber de conversas banais na estação dos comboios à espera que seja hora de arrancar.
quero a minha vida de volta!
roubaram-ma.
ninguém tinha esse direito.
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